Descubra algumas curiosidades sobre proteção contra incêndio
Se tratando de segurança, a proteção contra incêndio é um dos elementos fundamentais para empresas, edifícios e qualquer ambiente domiciliar. O foco de incêndio, na maioria dos casos, é silencioso e quase impossível de ser encontrado.
Sem as devidas técnicas e equipamento adequados, é muito provável que o pequeno foco se alastre, ocasionando grandes perdas no local.
Por conta disso, é muito importante conhecer os materiais contra incêndio, até aqueles menos conhecidos popularmente.
Como é o caso da proteção passiva contra fogo. Abaixo, descubra algumas curiosidades sobre proteção contra incêndio.
Quando surgiu o extintor de incêndio?
O equipamento contra incêndio mais famoso e presente em qualquer tipo de ambiente teve origem de 1734. O primeiro rascunho do protetor, foi desenvolvido pelo médico alemão M. Fuchs.
Que criou uma espécie de bola de vidro, cheia de uma solução salina, que poderia ser atirada diretamente ao foco de incêndio.
No entanto, o primeiro modelo que faz parte do grupo dos extintores modernos, foi desenvolvido em 1813, pelo britânico William Manby, depois de ter presenciado um incêndio em Edemburgo.
Mas, apenas três anos depois que ele conseguiu terminar o projeto, que envolvia um aparelho cilíndrico de cobre, que tinha capacidade para 15 litros.
Para ter uma ideia, o equipamento não contava nem com o suporte de extintor, que é muito usado nos dias atuais. Alguns anos depois, em 1910, começaram a surgir os primeiros equipamentos com líquidos vaporizadores.
No ano de 1924, a Companhia Walter K desenvolveu o extintor de CO2 (Dióxido de Carbono), fabricado por meio de um cilindro de metal.
E continha quase 4 kg do agente, que era expurgado com uma válvula e mangueira. Até hoje, esse tipo de extintor é muito usado para incêndios classes B e C.
Em 1928, uma empresa chamada DuGas patenteou um extintor químico seco, que usada bicarbonato de sódio, tratado especialmente com substâncias químicas, que o mantinha leve e resistente.
Tipos extintores de incêndio
Desde então, o setor dos extintores cresceu e surgiram inúmeros modelos, com tecnologia e usabilidade avançada. Abaixo, veja os principais tipos de extintores disponíveis no mercado:
- Pó químico: indicados para incêndios em líquidos inflamáveis;
- Gás carbônico (CO2): indicado para equipamentos elétricos;
- Água (H20): indicado para incêndios em madeira e tecidos;
- Espuma mecânica: indicado para locais abafados.
Cabe destacar que os modelos citados, são os mais comuns e usados em empresas, casas e demais estabelecimentos.
Além disso, a presença de extintor é um dos pontos analisados pelo AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) e deve estar de acordo com as diretrizes de segurança contra incêndio.
Para cada edificação, existe uma pessoa física responsável pela utilização do local, que possui o dever de manter as condições de segurança verificadas durante a vistoria.
O atraso na renovação da vistoria, leva essa pessoa a responder pela ocorrência de um possível sinistro, que deveria ser evitado com o bom funcionamento dos equipamentos.
Protetores passivos contra incêndio
Assim como foi mencionado no início deste artigo, a proteção passiva contra incêndio (PPCI), envolvem algumas práticas básicas.
Que são capazes de diminuir a propagação do incêndio ou até evitar o mesmo. O procedimento conta com pesquisas para identificar medidas melhores.
Além de testes de incêndio para certificar a qualidade do produto, dentre outras práticas e testes valiosos. Confira os principais objetivos da PPCI:
- Proteção do patrimônio;
- Proteção da vida dos ocupantes;
- Redução da propagação do incêndio;
- Trabalhar em conjunto às operações de resgate.
Vale salientar que os sistemas de proteção passiva contra incêndio, contam com técnicas que utilizam materiais resistentes à ação inflamatória.
Cabe destacar que os detectores vesda, fazem parte dos equipamentos da PPCI, uma vez que possui alta sensibilidade para detectar qualquer foco de incêndio.
Mangueiras de contra incêndio
O equipamento é usado em prédios, escolas e edifícios, bem como pelos próprios bombeiros. Há três topos de mangueira: I, II, III.
Cada uma delas possui revestimento em poliéster e o interior de borracha vulcanizada sintética. Cada tipo de mangueira possui uma finalidade diferente. Sendo que a tipo I, é comumente instalada em prédios residenciais e condomínios.
A tipo II, por sua vez, são utilizadas pelo próprio Corpo de Bombeiros. Por fim, a mangueira tipo III é usada em área naval e industrial.
Alarme de incêndio
Os dispositivos são utilizados com o fim de avisar quando há um foco de incêndio no ambiente.
Geralmente, existem equipamentos manuais e automáticos, que eles funcionam a partir de fumaça ou alta temperatura no ambiente em questão.
Quando surge o foco de incêndio, o equipamento é acionado e se pode ouvir um efeito sonoro muito característico, indicando que as pessoas devem evacuar o local imediatamente.
Essas foram algumas das curiosidades sobre proteção contra incêndio. Cabe lembrar que em qualquer situação de incêndio, o ideal é ligar para o Corpo de Bombeiros e deixar que a entidade tome conta da situação.